Grupo de Trabalho de Pesquisa e Inovação no G20 faz balanço de discussões

Grupo de Trabalho de Pesquisa e Inovação do G20, que é coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, encerrou, nesta terça-feira (12), sua segunda rodada de discussões. Em dois dias de encontros, o grupo avançou no debate sobre a transferência de tecnologia para os países em desenvolvimento, buscando formas de democratizar o acesso à ciência e torna-la mais diversa e representativa de um mundo plural.

A secretária de Políticas e Programas Estratégicos do MCTI, Márcia Barbosa, é quem preside o grupo de trabalho. Em coletiva à imprensa, ela fez um balanço positivo das discussões e destacou o fato de o Brasil ter proposto, de forma inédita, um debate específico sobre a Amazônia.

“Nosso grupo de trabalho tem objetivos ambiciosos. Tenho certeza de que a capacidade de liderança do Brasil em gerar sinergia entre os países será fundamental para conseguirmos entregar resultados concretos até setembro, na reunião técnica em Manaus”, afirmou.

De acordo com a secretária, o Brasil tem organizado as discussões em cinco eixos principais:

1) Inovação aberta - busca de mecanismos para democratizar o conhecimento científico;
2) Ciência e Tecnologia em casos de pandemias - trabalho complementar ao GT de Saúde do G20, visa pensar formas de monitorar o surgimento de novas pandemias e também a forma de lidar com elas;
3) Descarbonização – discussão de tecnologias e suas escalas para a transição energética;
4) Diversidade - Políticas para uma ciência mais diversa, com inclusão de povos originários e equidade de gênero e raça;
5) Amazônia – a ideia é debater não só ações para preservar a floresta, mas também a criação de plataformas e programas de proteção os biomas do planeta;

Os debates do grupo de trabalho envolveram representantes de mais de 40 delegações, entre membros do G20, países convidados e organizações internacionais. Agora as propostas serão refinadas e servirão de partida para as próximas reuniões, previstas para maio.