EUA estudam novos aportes ao Fundo Amazônia
O Fundo Amazônia é a maior iniciativa de redução de emissões provenientes de desmatamento e degradação florestal (REDD+) do mundo, retomado em 2023 após quatro anos de paralisação. Desde então, as doações recebidas e contratadas somam R$ 726 milhões, reflexo do compromisso socioambiental do governo federal.
Os EUA anunciaram no ano passado contribuição de R$ 2,4 bilhões para o Fundo Amazônia, e R$ 15 milhões já foram transferidos. O mecanismo também recebeu doações de R$ 497 milhões do Reino Unido, R$ 186,5 milhões da Alemanha e R$ 28 milhões da Suíça.
Há ainda outros recursos adicionais já anunciados e em fase de negociação: R$ 107 milhões da União Europeia, R$ 245 milhões da Noruega, R$ 218 milhões do Reino Unido e R$ 107 milhões da Dinamarca.
Criado em 2008, o Fundo Amazônia já apoiou 107 projetos, em um investimento total de R$ 1,8 bilhão. As ações apoiadas já beneficiaram aproximadamente 241 mil pessoas com atividades produtivas sustentáveis, além de 101 terras indígenas na Amazônia e 196 unidades de conservação (dados apurados até dezembro de 2022).
O Fundo é administrado pelo Banco em coordenação com o MMA e apoia projetos alinhados ao Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), lançado em junho de 2023.
Em 2023, o mecanismo atingiu R$ 1,3 bilhão em aprovações para projetos e chamadas públicas. Do total, R$ 786 milhões correspondem a duas chamadas públicas e R$ 553 milhões são referentes a nove projetos, dos quais cinco já contratados.